Westwood faz desfile inspirado em moradores de rua
A estilista britânica criou polêmica na Semana de Moda Masculina, em Milão, ao colocar na passarela um desfile inspirado em moradores de rua.
Alguns dos modelos carregavam colchonetes enrolados, enquanto outros empurravam carrinhos de supermercado recheados com jornais, e a passarela foi forrada de caixas de papelão.
Segundo Westwood, a ideia foi de seu marido, Andreas Kronthaler, que ficou inspirado pelo trabalho de um amigo em uma ONG que lida com os moradores de rua.
Muitos jornalistas especializados acharam o desfile de mau gosto. Outros aplaudiram a iniciativa, dizendo que chama a atenção para o problema. E você?
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Já que há tanta atenção em cima deste defiles de moda, por que não chamar a atenção para certos problemas? Ao menos assim, faz estar na mÃdica e as pessoas debaterem sobre o assunto (o que estamos fazendo aqui).
Se a idéia também inspirou que parte dos lucros/vendas Vivienne Westwood seja destinada para a ONG que lida com os moradores de rua, realmente merece aplausos.
Caso contrário,mau gosto, pricipalmente em se tratando da Semana de Moda Masculina de Milao.
naquela comédia ótima Zoolander (do Ben Stiller), que parodia o universo da moda, há um desfile com caracterÃsticas idênticas. é bem absurdo que a paródia tenha se tornado realidade, uma forma de explorar a miséria humana de sempre, ainda mais com desculpinha solidária, aff. definitivamente mau gosto.
Eu vi apenas essa foto da matéria, mas será que foi tudo assim tão limpinho? Na minha opinião está de um gosto péssimo. Nunca vi mendigo limpo, empurrando carrinho de mercado novÃssimo e com jornais artisticamente posicionados na falseta. Que seja inspiração....poderia ser mais próximo da realidade.
Concordo com o comentário de ana rüsche! E não adianta debater...debater... precisamos cobrar de autoridades o que lhes é devido fazer, para ao menos diminuir a velocidade com que se deterioram as virtudes (que também a miséria origina...). Exemplo: sessões de câmaras municipais são públicas. Nós as freqüentamos? Temos de começar!