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Com economia aquecida, governo corta R$ 10 bi do orçamento

Caio Quero | 2010-05-13, 17:02

O temor de um superaquecimento da economia brasileira, com o perigo de um aumento ainda maior das pressões inflacionárias, parece ter chegado ao governo, que anunciou nesta quinta-feira um corte de R$ 10 bilhões no orçamento deste ano com o objetivo de "diminuir a demanda pública" e evitar "crescimento excessivo".

Ofoi feito nesta quinta-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e soma-se ao corte de R$ 21,8 bilhões no orçamento já anunciado em março.

Mantega classificou a medida como uma ação anticíclica "para calibrar o crescimento de forma equilibrada". Ele comparou o corte no orçamento ao ato de "jogar um pouco de água fria na fervura".

"Este ano, achamos que o setor privado está indo muito bem, a demanda privada está indo muito bem, então nós vamos diminuir um pouco a demanda pública, para que o crescimento não seja excessivo", disse.

Segundo o ministro, a vantagem de cortes deste tipo é que eles têm efeitos mais rápidos no combate à inflação do que o corte na taxa de juros, por exemplo, "que demora até seis meses para ter eficácia".

O rápido crescimento da economia brasileira após a crise tem feito com que alguns economistas apontem para a possibilidade de que a economia esteja passando por uma fase de superaquecimento, ou seja, esteja crescendo mais do que tem estrutura para suportar.

Também nesta quinta-feira, Mantega afirmou que a o crescimento no primeiro trimestre deste ano deve ficar entre 2% e 2,5%, o que representa uma taxa anualizada entre 8% e 10%.

O ministro, no entanto, afirmou acreditar em um desaquecimento já no segundo trimestre.

"A gente tem que ficar observando para não fazer bobagem. A economia nem pode crescer demais, nem crescer de menos".

dzԳáDzDeixe seu comentário

  • 1. à 23:52 em 2010-05-13, JOAODAROCHA escreveu:

    MANTEGA NÃO ESTÁ AJUDANDO AO BANCO CENTRAL, MAS AO TESOURO NACIONAL E AOS CONTRIBUINTES DE IMPOSTOS, DIRETOS E INDIRETOS.O QUE ELE FEZ FOI ECONOMIA REAL. JÁ, AUMENTO DE JUROS E ENCARGOS FINANCEIROS, É DESPESA REAL DO TESOURO E SACRIFICIO PARA O POVO. E AGORA, PORQUE NAO SE REDUZ A TAXA REAL DE JUROS E SE APLICA OS RECURSOS ECONOMIZADOS, NA ATIVIDADE PRODUTIVA, PARA EQUILIBRAR OFERTA E PROCURA, GARANTINDO EMPREGO, RENDA E CONSUMO E NÃO A EUFORIA DE UMA PEQUENA MINORIA DE ESPECULADORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS ? MINISTRO, A DECISAO FOI CORRETA E DIRETA. PARABÉNS. INFLAÇÃO NÃO SE EVITA SÓ COM JUROS. O BRASIL TEM QUE SAIR DA CULTURA DE JUROS ELEVADOS.

  • 2. à 18:57 em 2010-05-14, Luís da Velosa escreveu:

    Parabéns ao presidente Lula, ministro Mantega e o Meirelles do BACEN, que cuidam da acromegalia.

  • 3. à 16:11 em 2010-05-17, Jonadabe escreveu:

    É realmente intrigante que ao inves de baixar um imposto para poder ter maior liberdade de compra e venda, o governo resolva quardar o dinheiro de nossos impostos, se nao vao gastar 'esses' bilhoes que dê como incentivo a agricultura exportadora ou paguem de uma vez o restante da ajuda ao Haiti, e quem sabe começe a colocar em dia os estadios da copa dentro do praso... como podemos deixa dinheiro guardado se tem tantos que seriam favorecidos com uma baixa nos impostos sobre a alimentação e pequenos investimento na qual o BNDES nao cobre? hum deve ser a politica e a econimia internacional...

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