Dados indicam queda de 49% no desmatamento da Amazônia
Uma boa notÃcia, correto? Sim, mas também é verdade que os dados sobre desmatamento merecem sempre uma segunda análise - e também uma boa dose de cautela.
O principal motivo são as nuvens, que variam de um mês para outro e que acabam prejudicando uma comparação entre perÃodos.
Os dados de junho são um exemplo dessa dificuldade. De acordo com o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), a Amazônia perdeu 243 quilômetros quadrados somente naquele mês.
O número é duas vezes maior do que o registrado no mês de maio, quando o desmate atingiu 109 quilômetros quadrados. Mas, em maio, a cobertura de nuvens chegou a 45%, contra 28% em junho.
O Deter é apenas uma "prévia" do desmatamento. O sistema só consegue visualizar desmates acima de 25 hectares, que representam cerca de 40% dos desmatamentos atuais.
Os especialistas dizem que certamente a tendência é de queda no desmatamento na região amazônica. Mas o ideal mesmo, segundo eles, é comemorar apenas em novembro - quando o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que faz uma análise mais profunda, divulgará os dados consolidados.
°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário
Quando terminarem esse crime e matarem a ultima árvore, o desmatamento cairá para zero. Percebam como é estúpido divulgar isso em percentual, aos invés de hectares.
Divulguem a área em hectares devastada a cada perÃodo, falar em percentual não faz sentido, quando a última árvore for morta, o percentual cairá para zero!