PIB já reflete medidas de contenção, diz Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira que o crescimento de 1,3% no PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre de 2011, divulgado na manhã desta sexta-feira pelo IBGE, já ecoa os ajustes feitos pelo governo para conter a inflação.
“Esse crescimento já reflete uma acomodação da economia brasileira aos ajustes que nós fizemos desde o final do ano passado no sentido de moderar o crescimento”, afirmou o ministro, em coletiva de imprensa em São Paulo.
Segundo Mantega, a desaceleração do índice de consumo das famílias, que registrou alta de 0,6% no primeiro trimestre, “é o que nós queríamos, porque um crescimento muito acelerado do consumo pode trazer problemas, inclusive de inflação”.
O ministro avalia que o PIB deve reduzir o ritmo de sua expansão a partir do segundo trimestre, devido à medidas de contenção do crédito. A desaceleração, contudo, não altera a previsão de crescimento do governo para 2011, de 4,5%.
“Estamos caminhando para um crescimento mais moderado e sustentável no Brasil, com geração de emprego e riqueza”, disse o ministro.
Segundo Mantega, os dados indicam uma "trajetória favorável de inflação”.
dzԳáDzDeixe seu comentário
O ideal seria se no nosso Brasil se investisse mais em ciência e tecnologia para deixar de pagar os royalties, pois a balança comercial sempre está estável devido a dependência das importações, pois o nosso país vende muita banana para comprar tecnologia, por isso que com o aperto do freio só prejudica os brasileiros.
Acredito que o comentário acima faça sentido, pois que é necessário gerar empregos e riquezas, mas fica a pergunta: que riquezas estamos gerando?
A parte tecnológica é importantíssima justamente por não termos mais que comprar de outros países, mas também, em contrapartida, deve sempre haver investimentos na educação e na cultura, pois do que adiantaria termos um país rico, porém inferior em cultura e educação?
O que o governo brasileiro precisa fazer é incentivar e faclitar o investimento em bens de capital para aumentar acapacidade produtiva da indústria brasileira. Desse modo teríamos oferta suficiente e não precisríamos adotar medidas retrógradas como o aumento da taxa de juros que só dificulta ainda mais o aumento de nossa capacidade de produção. O que está se fazendo com essa medida é apenas um paliativo e ignora o potencial de crescimento que o Brasil tem.