União e SP dizem descartar dinheiro público em estádios da Copa
A quatro anos do inÃcio da Copa do Mundo de 2014, sediada no Brasil, e com parte das obras atrasadas, o poder público aparentemente está pouco disposto a aplicar dinheiro do contribuinte na construção e reforma de estádios para o Mundial, apostando que a iniciativa privada deve investir nas arenas.
A notÃcia de que a CBF excluiu o estádio do Morumbi da lista de sedes da próxima Copa levantou dúvidas sobre qual será a solução utilizada pela cidade e pelo Estado de São Paulo para receber os jogos, já que o estádio era o único cotado para abrigar as partidas na capital.
Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, no entanto, tanto o governo do Estado quanto a prefeitura da capital foram enfáticos em afirmar que dinheiro público não será utilizado para estádios e que os recursos do contribuinte serão revertidos apenas para "intervenções permanentes".
"O governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo descartam completamente a hipótese de utilização de recursos públicos para a construção de novo estádio na cidade de São Paulo. Os investimentos públicos serão canalizados para obras e intervenções permanentes, como a construção de linhas do metrô e a melhoria do sistema viário e do transporte público", diz a .
Assim como o Estado e o municÃpio, a União também sinalizou que os estádios do Mundial do Brasil não receberão dinheiro federal.
Pelo menos foi o que garantiu o ministro do Esporte, Orlando Silva, que, após a exclusão do Morumbi, afirmou que "não há possibilidade de o governo federal gastar um centavo com a reforma dos estádios".Â